A obesidade é considerada um dos principais fatores que contribuem no desenvolvimento do hipogonadismo masculino, ocasionando em diversas alterações hormonais que prejudicam diversas funções importantes para o bom funcionamento do organismo.

“E, afinal, por que isto acontece?”. O acúmulo de tecidos adiposos (gordura) em determinadas regiões do corpo, principalmente abdominal, é responsável por prejudicar o funcionamento dos testículos e da hipófise, ambas glândulas que desenvolvem um papel importante na produção da testosterona.

Além disso, a queda hormonal também contribui para a piora do quadro de sobrepeso, visto que a testosterona é um hormônio responsável por auxiliar no controle das células de gordura e na construção/manutenção dos tecidos musculares. Ou seja, este é um ciclo vicioso onde ambas condições impactam negativamente umas nas outras.

Com a obesidade e o hipogonadismo andando lado a lado, o paciente fica exposto a diversas complicações, como o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, redução da massa muscular, resistência insulínica, entre outras.

Realizar a adoção de hábitos saudáveis (seguir dietas balanceadas e ter uma rotina de exercícios) e ter um acompanhamento médico são apenas algumas medidas que garantem o controle de ambas condições.

O uso de medicamentos no tratamento da obesidade e sobrepeso está indicado quando houver falha do tratamento não farmacológico, em pacientes...

• com IMC igual ou superior a 30 kg/m2;

• com IMC igual ou superior a 25 kg/m2 associado a outros fatores de risco, como a hipertensão arterial, DM tipo 2, hiperlipidemia, apneia do sono, osteoartrose, gota, entre outras;

• com circunferência abdominal maior ou igual a 102 cm (homens) e 88cm (mulheres).

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